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Desembargadora diz que apenas “reagiu” a colegas em grupo privado de WhatsApp.

Atualizado: há 4 dias

Marise Cavalcanti, vice-presidente do TRT-17, apresentou defesa no CNJ após ser alvo de reclamação disciplinar por mensagens em um grupo de magistrados. Ela afirma que apenas respondeu a provocações políticas em ambiente restrito e sem intenção de autopromoção.


Foto: divulgação - A desembargadora Marise Chamberlain, negou ter cometido irregularidade ao comentar política em um grupo privado de WhatsApp.
Foto: divulgação - A desembargadora Marise Chamberlain, negou ter cometido irregularidade ao comentar política em um grupo privado de WhatsApp.

A desembargadora Marise Medeiros Cavalcanti Chamberlain, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (TRT-17), negou ter cometido irregularidade ao comentar política em um grupo privado de WhatsApp. Em defesa protocolada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ela argumenta que apenas reagiu a colegas que expressavam posições divergentes, sem buscar visibilidade pública.


O caso ganhou repercussão após um áudio da magistrada circular fora do grupo. Nele, Marise critica o que chamou de “esquerdalha militante” e, em tom de brincadeira, disse que quando for presidente do tribunal “a direita já terá tratorado a esquerda”. A fala foi apontada como indício de parcialidade, mas a desembargadora sustenta que se tratava apenas de um comentário sobre o cenário eleitoral de 2026, sem relação com decisões judiciais.


A defesa também contesta que tenha havido violação das normas do CNJ sobre uso de redes sociais, já que as falas ocorreram em espaço privado. Para reforçar o argumento, citou exemplos de publicações políticas feitas por outros magistrados em redes abertas.



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Os advogados ainda criticaram a divulgação das mensagens, que, segundo eles, foi ampliada por meio das redes sociais do filho de um dos autores da reclamação. Marise alega que o episódio foi um fato isolado em sua carreira de mais de 30 anos e pede arquivamento do processo ou, em último caso, a adoção de medidas consensuais, como já ocorreu em outros precedentes no Espírito Santo.


Paralelamente, um novo procedimento foi aberto contra a magistrada, desta vez questionando suposto padrão político em suas decisões no TRT-17. O caso segue em análise pelo CNJ.

 
 
 

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