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“Justiça por Breno”: Família se une para exigir pena máxima a assassino da Rua da Lama.

  • Foto do escritor: Addison Viana
    Addison Viana
  • 3 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de jul.

Amigos e parentes de Breno Carvalho prometem protesto durante o julgamento do assassino confesso. Eles pedem pena máxima e não aceitam desculpas. Crime chocou Vitória e revoltou moradores de Jardim da Penha.


A dor ainda é forte, mas a vontade de ver justiça feita é ainda maior. Amigos e familiares de Breno Rezende Carvalho, brutalmente assassinado em março deste ano em Jardim da Penha, Vitória, estão se organizando para protestar no dia do julgamento do acusado Vilson Luiz Ballan, dono do bar “Sofá da Hebe”, onde tudo começou por uma suposta dívida de R$ 16 em cerveja — valor que, segundo testemunhas, já havia sido pago.


O caso vai a júri popular, como decidiu o juiz Carlos Henrique Rios do Amaral Filho, e a sentença já trouxe alívio para a família, que espera pena máxima para o réu, pos para a família, Breno foi morto como se fosse um monstro, sem chances de se defender.


A emboscada e o crime


Segundo relatos, após a discussão no Sofá da Hebe, Breno foi até o bar “Caldeirão”, de propriedade do irmão do agressor. Vilson, então, saiu do seu bar, foi até o outro e esfaqueou o rapaz, que morreu no local. Uma ação covarde que deixou a comunidade em choque e já rendeu dois protestos na famosa Rua da Lama.


Foto: Reprodução - A vítima Breno Rezende de Carvalho tinha 25 anos.
Foto: Reprodução - A vítima Breno Rezende de Carvalho tinha 25 anos.

Defesa tentou alegar insanidade


A defesa tentou fazer com que Vilson fosse considerado inimputável, alegando uso de drogas, álcool e remédios controlados. Mas o juiz foi firme: o uso voluntário dessas substâncias não configura doença mental. A justiça não acatou o pedido de exame de insanidade e manteve a prisão do acusado.


O juiz também reforçou que o crime foi de extrema gravidade, cometido por motivo fútil e com total frieza, o que justifica a prisão preventiva e a necessidade de punição severa.




O Ministério Público pediu também indenização por danos morais no valor mínimo de R$ 500 mil, mas a família deixou claro que dinheiro nenhum trará Breno de volta e que estão focados na condenação. Afirmam que querem a pena máxima.


Agora, o que todos aguardam é a marcação da data do júri, que deve ocorrer nas próximas semanas. E, no dia, os gritos por justiça vão ecoar forte na frente do Fórum. Porque a vida do Breno vale muito mais que R$ 16.

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