Manobrista é executado ao chegar no trabalho em Cariacica.
- Addison Viana
- 10 de jun.
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de jun.
Clóvis Brás Júnior, de 34 anos, foi morto a tiros ao estacionar o carro próximo à empresa de ônibus onde trabalhava. O crime gerou revolta entre os rodoviários, que realizaram uma paralisação em protesto. Polícia investiga o caso.

Um manobrista de 34 anos foi assassinado a tiros no início da noite de segunda-feira (09), ao chegar para trabalhar na empresa de ônibus Santa Zita, localizada no bairro São Francisco, em Cariacica. A vítima, identificada como Clóvis Brás Júnior, estacionava o carro nas proximidades da garagem da empresa quando foi surpreendida por um atirador.
Testemunhas relataram que o criminoso se aproximou de Clóvis e efetuou os disparos de forma direta. O manobrista morreu ainda no local, antes de receber socorro. Marcas dos tiros ficaram visíveis no veículo da vítima. O suspeito fugiu logo após o crime.
O corpo de Clóvis foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Vitória. A Polícia Civil está investigando o caso. Ainda não há informações sobre a motivação do homicídio.
A morte de Clóvis provocou forte comoção entre os colegas de trabalho. Rodoviários realizaram uma paralisação nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (10), como forma de protesto. Muitos passageiros foram pegos de surpresa pela interrupção do serviço.
Segundo Marcos Alexandre, presidente do Sindirodoviários-ES, os trabalhadores estão assustados com a falta de segurança na região onde a empresa está localizada.
Em nota publicada na imprensa, o secretário estadual de Mobilidade, Fábio Damasceno, lamentou a morte do manobrista, mas classificou a paralisação como “irresponsável”, argumentando que a interrupção prejudica milhares de capixabas que dependem do transporte coletivo diariamente.
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