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Professores de Barra de São Francisco vão às ruas contra salários abaixo do piso.

Educadores se mobilizam para cobrar valorização e denunciar perdas salariais de mais de 130%.Categoria promete lotar a Câmara de Vereadores na próxima semana.Justiça suspendeu a greve, mas atos seguem ganhando força nas ruas.


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Professores da rede municipal de Barra de São Francisco, no Noroeste do Espírito Santo, estão intensificando as mobilizações para cobrar o pagamento integral do piso nacional do magistério. O próximo ato está marcado para segunda-feira (8), às 17h, na Câmara de Vereadores, com a expectativa de plenário lotado.


Segundo o Sindiupes, sindicato que representa a categoria, os salários pagos hoje estão muito abaixo do valor fixado em 2025 (R$ 3.042,36). Um professor com nível médio recebe R$ 1.314,78 e, com graduação, R$ 1.765,40 por 25 horas semanais. O sindicato denuncia que a prefeitura utiliza complementações para “maquiar” o cumprimento da lei, achatando a carreira e impedindo progressões.


A mobilização acontece após a Justiça suspender a greve, a pedido da gestão do prefeito Enivaldo dos Anjos (PSB), que voltou ao cargo após licença médica. A prefeitura afirma que cumpre a legislação municipal sobre o piso, mas o sindicato rebate, dizendo que o modelo adotado distorce a lei nacional e prejudica os professores.


No último sábado (30), centenas de docentes já haviam tomado as ruas em passeata, pedindo respeito à carreira e valorização da educação. Para o Sindiupes, a luta em Barra de São Francisco reflete uma realidade mais ampla: apenas 20 dos 78 municípios capixabas comprovaram estar em dia com o piso neste ano, segundo o Ministério Público Federal.


“Queremos sensibilizar os vereadores e pressionar o Executivo Municipal a cumprir a lei. Valorização dos professores é valorização da educação”, afirmou Rodrigo Agapito, diretor do sindicato.


O movimento promete não recuar e já organiza novos aulões em praças públicas e manifestações para os próximos dias.

 
 
 

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