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Servidores dão ultimato a Casagrande e ameaçam greve no ES.

Atualizado: há 3 dias

Em nova assembleia, servidores públicos estaduais decidiram dar prazo até o dia 15 para que o governo apresente proposta oficial de reestruturação das carreiras. Caso não haja avanço, paralisações e até uma greve geral estão no horizonte.


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os servidores públicos do Espírito Santo apertaram o cerco contra o governo de Renato Casagrande (PSB). Em assembleia unificada realizada nesta quarta-feira (3), eles decidiram manter o estado de greve e estabeleceram o dia 15 de setembro como prazo final para que o Palácio Anchieta apresente uma proposta concreta de reestruturação das carreiras. Se não houver resposta, no dia 17, uma nova assembleia vai definir os próximos passos — que podem incluir paralisações e até uma greve geral.


Segundo a presidente do Sindipúblicos, Renata Setúbal, as pressões e mobilizações recentes já provocaram avanços dentro do governo. Ela cita que técnicos da Seger concluíram os estudos de impacto e aguardam apenas a decisão do governador. A proposta em análise beneficiaria cerca de 3,7 mil servidores, sem violar a Lei de Responsabilidade Fiscal.


A categoria reivindica a equiparação proporcional com os salários do Judiciário. Hoje, um servidor de nível superior do Executivo recebe R$ 6,9 mil para 40 horas semanais, enquanto no Judiciário o valor é de R$ 7 mil para 30 horas. A proposta apresentada prevê reajuste de até 35% para nível superior, 70% para nível técnico e 50% para nível médio.



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O sindicato promete seguir mobilizado, reforçando o diálogo com deputados estaduais e informando a sociedade sobre a importância da medida. “Estamos prontos para usar todas as ferramentas legais. No dia 17, a decisão será coletiva e soberana”, garantiu Renata.

 
 
 

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