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Você sabe de onde vem o nome ‘capixaba’? Spoiler: tem a ver com roça e mandioca!”

A palavra “capixaba” carrega história, tradição e raízes profundas no Espírito Santo. Muita gente se identifica com o termo, mas poucos sabem sua verdadeira origem. Nesta reportagem, o Café te conta tudo: da roça de mandioca ao colonizador Vasco Fernandes Coutinho — e, de quebra, ainda explica o que tem a ver o tal do Domingo de Pentecostes.

Imagem ilustrativa - Café IA
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De roça em roça nasceu o capixaba


Muita gente usa com orgulho o adjetivo “capixaba” para se referir a quem nasceu ou vive no Espírito Santo. Mas o que quase ninguém sabe é que esse nome vem de um passado bem agrícola — literalmente da roça!


A palavra “capixaba” tem origem na língua tupi. Segundo historiadores e linguistas, ela deriva da expressão indígena “caá-pixaba”, que pode ser traduzida como “roça de capim” ou “terra limpa para o cultivo” — em especial, da mandioca, base da alimentação dos povos originários.


No século XVI, os indígenas do litoral capixaba chamavam de “capixaba” as áreas de cultivo de mandioca perto das aldeias. Com a colonização portuguesa e o avanço da agricultura, os brancos começaram a usar o termo para se referir aos nativos que trabalhavam na lavoura. Aos poucos, o nome passou a identificar não apenas o agricultor indígena, mas todos os que viviam naquela região.


E assim, de um jeito quase informal, o termo ganhou força e se tornou identidade. Hoje, “capixaba” é sinônimo de quem é do Espírito Santo — seja da roça ou da cidade, do litoral ou do interior.


O que é o Domingo de Pentecostes, data da fundação do ES


O Espírito Santo foi oficialmente fundado no dia 23 de maio de 1535, numa data que coincidia com o Domingo de Pentecostes, um dos dias mais importantes do calendário cristão.

Imagem ilustrativa - Café IA
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Pentecostes é celebrado 50 dias após a Páscoa, e lembra o momento em que, segundo a Bíblia, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos de Jesus, dando início à missão evangelizadora da Igreja. O nome “Espírito Santo” foi escolhido justamente por causa dessa coincidência religiosa.


Vasco Fernandes Coutinho, o donatário da capitania, era católico fervoroso e viu nesse sinal divino uma boa hora para desembarcar com sua comitiva. Daí nasceu o nome do estado e, mais tarde, o seu povo: o capixaba.


Vasco Fernandes Coutinho – o português que começou tudo por aqui


O Espírito Santo começou a ser colonizado oficialmente com a chegada de Vasco Fernandes Coutinho, um nobre português nomeado donatário da Capitania do Espírito Santo pela Coroa Portuguesa. Ele desembarcou por aqui em 1535, com cerca de 60 homens, trazendo sementes, ferramentas e a missão de desenvolver a terra.

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Vasco fundou a Vila de Nossa Senhora da Vitória — hoje, a cidade de Vitória — e deu início ao processo de colonização capixaba, que envolveu agricultura, construção de fortes, aldeamentos indígenas e, infelizmente, também conflitos, escravidão e expulsão dos povos originários.




Apesar das contradições históricas, Vasco Fernandes Coutinho é considerado o fundador do Espírito Santo, e sua chegada é lembrada como o marco oficial do início do nosso povo.

 
 
 

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